Friday, June 29, 2012

Ballons

A semana passada fiz uma coisa que nunca tinha feito, fui a uma largada de balões. Há uma colega que mora numa cidade aqui perto, em que todos os anos há um festival de balões. Então, parece que é tradição toda a gente do lab ir para casa dela assistir. E eu lá fui, também. Foi bem engraçado, até pela possibilidade de estar com as pessoas fora do contexto de trabalho, o que não acontece tão frequentemente.
Havia um churrasco. Enfim, para os gaúchos não seria churrasco, mas para mim qualquer coisa feita no carvão e ao ar livre é churrasco. Também com a qualidade da carne aqui não vale a pena muito esforço. Mas eu achei super bom: hamburguer e peito de franco, eheheh. Só achei chato que não havia nenhuma sobremesa, mas tudo bem. Afinal, há que poupar as calorias.
Como em todo o lado em que há um grupo de adultos as conversas são as mesas, animais de estimação e a melhor escola de treino para os cães (aqui é-se considerado um dono negligente se o cão não frequenta a escola de socialização, como eles chamam. Segundo percebi essas escolas são quase tão competitivas como as de crianças), crianças, carros e por fim a conversa temática, já que se estava a ver balões. Quanto custa um balão (é caro para burro, parece que o mais básico é trinta mil dólares), a manutenção e, naturalmente, houve um espirituoso que largou a piada se alguém tivesse 30.000 dólares de sobra o que compraria. Um balão?! Bom, isso deu conversa até ao fim do dia, alimentados pelas margharitas já vêm!





Pelo fim começaram os balões. De início, veio um, depois, outro, depois outro e, de repente, começaram a vir um monte. Houve uma altura em que estavam 18 balões no céu. Eu achei lindo. Agora, é super rápido, eles sobem e descem em uns 40 minutos. Não entendo nada da coisa, mas pelo que me pareceu o pessoal não tem um grande controlo no balão, porque houve uns que foram super alto, outros que se aguentaram muito pouco tempo e começaram a descer e iam todos na mesma direcção, até parecia que iam chocar. Parece que há uns anos um caíu no lago da casa da Carolyn (a que nos convidou) e o filho dela estava torcer para que acontecesse de novo. Segundo ele foi o melhor ano, eheheh.

3 comments:

  1. Que lindos estes baloes no ceu! Ha fotos que ate parecem pinturas! Bjs

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  2. Miúda, esta dos balões perdi, muito lastimavelmente. Há um esbanjamento de encanto na partida dos balões. Além do mais, é algo que não se pode ver sempre. Que sorte danada você teve, hein! Se, por um lado, estive ausente do grande encontro de verão que vocês fizeram, com todas essas formas e cores, por outro, com este belo "post" com que você nos brincou, tive a chance de entrar um pouco na festa, de sentir um pouco do clima. Apesar de toda a tendência para a domesticação que impera aqui, há também sempre aquelas linhas de fuga que se mostram presentes quando menos se espera, como em um encontro de amigos, em uma tarde de verão, reunidos para presenciar um grande tributo ao anseio de liberdade, muito bem traduzido no voo incontrolável dos balões. Aí, soltos no ar, pelo menos por aquele breve instante de quarenta minutos, a domesticação tem que dar uma trégua para o nosso desejo humano de liberdade.

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  3. Boa partilha esta dos balões e do comentário do Cris, como vocês se completam, meus queridos. Largada de balões: a cor da liberdade em 40 minutos. Amei

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